Aproveitando uma parte das férias que estou tirando agora, vou adiantando algumas coisas no barco e, claro, resolvi aproveitar para dar uma velejadinha básica. O fundo do barco está recém pintado e eu ainda não tinha saído pra aproveitar toda performance que o fundo lisinho poderia proporcionar.
Como o barco está sem motor (eu o retirei e mandei para o Josivan dar uma revisão geral na máquina), projetei e encomendei ao Chico, da FOCH, um suporte de motor de popa que pode ser adaptado nas alças da escada do barco. Ficou ótimo. Dessa forma, quando o vento acabou, pendurei o meu valente Mercury 3.3 hp e retornamos tranquilamente ao clube.
O valente Mercurizinho, mandando ver. |
Bem, a tarde não começou exatamente como queríamos, pois eu havia esquecido que o 3.3 hp estava com a cordinha do start partida e faltava recolocar a vela mestra no mastro (eu a havia enviado ao Arnaldo para alguns ajustes).
Algumas horas depois zarpamos à vela com vento fraco e sem destino. O final da tarde se aproximava e já não dava mais tempo para grandes aventuras. Tomamos assim o rumo da boca barra (saída da Baía de Guanabara) e a proposta era ir até onde a claridade permitisse. O Mystic deslizava tranquilamente a 4 nós de velocidade. É impressionante como um fundo liso faz diferença no desempenho.
O MYSTIC, rumo à boca da barra |
Já fora da Baía, deixando para trás a Fortaleza de Santa Cruz |
Chegando na Ilha da Cotunduba |
Quando livramos o través do Morro do Morcego, em Niterói, o vento refrescou um pouco e o Mystic ensaiou suas primeiras adernadas. As cervejas foram abertas, o papo já ia animado, quando resolvemos dar a volta na Ilha Cotunduba, fora da Baía.
Com vento bem de través na faixa dos 12 nós, o barco, que estava equipado com a mestra full batten + genoa 100% - tudo em prolam, velejava a impressionantes 7,5 nós. Tudo bem que ali a maré estava vazando forte, mas nada que roube o mérito do barco.
Já pra fora do través da Cotunduba, percebemos que não havia vento no canal entre a ilha e o continente. Resolvemos, então, cambar e fazer o mesmo caminho de volta.
Quando passamos no través da Fortaleza de Santa Cruz, o vento acabou. Naquele momento, percebemos como a maré vazava forte. Enquanto encaixávamos o 3.3 hp no suporte, rapidamente a maré arrastou o barco para fora da baía.
Uma vez o motorzinho ligado, apesar dos seus "humildes" 3.3 hp versus as talvez 3 toneladas do barco, a correnteza foi vigorosamente vencida e retornamos as calmas águas do interior da Baía de Guanabara.
O retorno ao clube, já de noite, foi tranquilo, sempre regado a uma boa cerveja e um ótimo bate-papo, com muitos causos e promessas de novas velejadas.
Meu irmão e o Marcus |
A conversa estava boa |
Até a próxima!!!
Ae, tudo muito, tudo muito bem, mas realmente, que tal dar uma lavadinha no barco? Eu só subo neste barco quando a marinheiro der uma boa lavada, abçs
ResponderExcluirEssa semana deve chover e só quero ver se você vai estar lá, de vassoura na mão, pra dar aquele apoio pro teu camarada aqui. Afinal, Parceiro é parceiro mesmo, não é?!!! (rs)
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