sexta-feira, 1 de junho de 2012

SÍTIO FORTE

Olá pessoal,

Após algumas semanas de chuva aqui no RJ, aproveitamos a previsão de sol para o último final de semana e partimos para Angra novamente. O destino ainda foi o nosso tradicional e preferido: o Sítio Forte.

Em relação ao último passeio, não há grandes novidades, já que praticamente repetimos o último roteiro, pois achamos que encontramos a melhor logística para curtirmos o final de semana que é chegar ao ARMC no sábado, por volta da hora do almoço e, enquanto eu pego o barco na poita e o levo para o cais para abastecer de água etc, a Renata vai pedindo nosso almoço no restaurante. Assim, deixamos para partir no meio da tarde e chegamos ao Sítio Forte ao entardecer.

O Mystic no Sítio Forte
Neste final de semana, apesar da previsão de sol, o vento seria frio e de NE. Pois bem, zarpamos do clube com uns 15 nós+ de vento S/SE, que significa vento praticamente na cara para nossa travessia rumo à praia de Ubatubinha. Antes mesmo de chegarmos ao canal, demos de cara com um mar com bastante marolas e alguns carneirinhos, que deixaram a travessia bastante desconfortável e um pouco molhada, por causa de algumas ondas mais salientes que batiam no costado do Mystic. Com o fundo do barco parcialmente raspado na semana anterior e o vento contra, nossa velocidade, sem forçar o motor, era de pouco menos de 4 nós. Resolvi, então, abrir um pedaço da genoa e vejejar um pouco arribado, sem contanto, tirar o conforto da almiranta e do meu pequeno. Logo, passamos a velejar a quase 5 nós, com um VMG em torno de 4,5 nós. Ao longo da travessia, conforme nos aproximamos da Ilha Grande, o vento perdia pista para levantar as marolas e, com isso, a velejada/motorada se tornou mais confortável.

O Coronado, do Ulisses e Marcela



Chegamos à ancoragem (restaurante do Lelé) por volta de 17h15, quase ao mesmo tempo que nosso companheiro de aventuras - o Coronado, do Ulisses e da Marcela. Eu ainda esperava a chegada de outro amigo, o André Lessa, do veleiro Verona II, que durante a semana disse que passaria o final de semana por lá.


André e seu Verona. Ao fundo, a pequena Ayla
brincando no botinho


Quando ele chegou, todos já estavam em terra, eu dando banho no meu pequeno e já com a mesa servida de um peixe assado com purê, porque ninguém é de ferro. (rs)Ainda curtimos um bom bate-papo, até que o vento frio nos expulsou de volta para o aconchego de nossos barcos. O vento, aliás, rondou para a pior direção possível naquele canto da praia: de NE.




Mal chegamos no barco, o Gustavo tomou sua mamadeira e emborcou lá na cama de proa. Em seguida deitei com ele e a Renata resolveu dormir num sofá da sala. O NE estava deixando o mar mexido no ancoradouro e a noite prometia ser desconfortável. Pra mim seria pior ainda, pois em condições como essa eu procuro não dormir direto, levantando de tempos em tempos para conferir se o fundeio do barco estava ok.

O vento soprou a noite inteira, embora tenha diminuído um pouco por volta de meia noite. Felizmente o barco se comportou bem naquelas condições e pudemos ter um sono relativamente calmo. Logo às 7h nosso atleta acordou e tive que levantar. Ainda dei uma enrolada com ele pra Renata descansar mais um pouco, mas num ambiente confinado como um barco, isso é bem difícil. (rs)

O domingo amanheceu lindo, com o céu de um azul difícil de se ver na cidade grande. Não havia uma nuvem no céu e o vento havia parado. O clima estava frio o que afastou qualquer pretensão de um mergulho no mar. Preparamos, então, um belo café da manhã e convidamos nossos amigos para virem a bordo do Mystic. No cardápio havia bolo de laranja, queijo minas e prato, presunto, mortadela, pão de forma, pãozinho, suco de caju, leite e café. Um banquete!!! Peguei o botinho e fui buscar o Ulisses e a Marcela e no caminho, passei pelo Verona e chamei o André, a Eliane e a Ayla. Infelizmente a turma do Verona já havia tomado café, mas mesmo assim, foram a bordo conhecer o Mystic.

Café da manhã
Após uma aprazível manhã, já com as primeiras rajadinhas do NE começando a soprar, suspendemos rumo ao clube, juntamente com o Coronado, que partiu de volta a sua marina. O André saiu poucos minutos antes, mas foi dar um rolá pelas outras praias do Sítio Forte.

O retorno, tal como a ida, foi de contravento, mas pelo menos sem as incômodas marolas. Novamente abri a genoa para ajudar o desempenho do motor e não ser necessário forçá-lo. A travessia foi maravilhosa, sob um sol extremamente agradável e um clima bastante gostoso. O Gustavo, após brincar a manhã inteira, apagou e dormiu até nossa chegada. A Renata o acompanhou dentro da cabine e fiquei só no cockpit, novamente acompanhado dos meus pensamentos e daquela paisagem deslumbrante. Amarrei o leme com a proa em nosso destino e fui para o pé do mastro, curtir a travessia dali.

Como de praxe, chegamos ao ARMC por volta da hora do almoço. Guardamos o barco na poita e desembarcamos direto para o restaurante, onde almoçamos, antes de pegar a estrada de volta. Olhei para o barco e percebi que ele está bem sujo. muito provavelmente nossa próxima ida à Angra será para dar uma faxina geral no Mystic, afinal ele merece!!!


Os já tradicionais anfitriões da Praia de Ubatubinha

Curtindo um solzinho

Trocando a fralda

Mystic e seus convidados

Estacionamento na porta do Mystic


Até a próxima!!!