terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

OLÁ MURPHY!!! QUANTO TEMPO!!!

Quem me conhece sabe o quanto amo velejar e o quanto gosto de cruzeirar pela região de Angra, sobretudo na Ilha Grande. Desde que trouxe o meu ex barco para Niterói, o Tuiú, em janeiro de 2009, nunca mais estive naquele paraíso com um barco meu, apenas nos barcos de amigos. Não que tenha sido ruim. Com certeza não foi, mas nada como estar com seu barco, sua família e seus amigos no paraíso.

Com a ida do MYSTIC para Angra em janeiro deste ano, fiquei, desde então, igual a uma criança, sonhando dia e noite com o dia em que reviverei aqueles finais de semanas memoráveis no paraíso.

Retornando ao clube
Desde quando o MYSTIC foi pra lá, venho tendo uma sucessão de compromissos (isso eu já sabia) que tem me impedido de viajar. Combinei com minha esposa, então, uma programação, de forma a ir pra Angra pelo menos uma vez por mês. Ocorre que eu combinei com minha esposa, ... mas esqueci de combinar com alguém muito importante, também: Murphy!!! Aquele da lei de Murphy e de quem escrevi no meu último post.



Pois bem, desde 14/01 (data em que levei o MYSTIC pra Angra), tem feito sol praticamente todos os dias. Marquei, então, de irmos para a Ilha Grande no final de semana do dia 28/01. Adivinha o que aconteceu? Chuva!!!! Acabou que não fomos, é óbvio.

No último dia 11/02 aconteceu a Regata da Ilha de Caras. Claro que inscrevi o MYSTIC e passei a acompanhar ansiosamente a previsão e claro também que Murphy estava lá!!! A previsão durante toda a semana que antecedeu o evento era de chuva, mas a cada dia que passava, dava uma melhorada. A esperança era forte e torcida, mais ainda. Na véspera, quase certo de que a chance de chover estava minimizada, eu não cabia de alegria.

Trocando a cerveja pelo refrigerante

Saí do trabalho na véspera, debaixo de um temporal de verão. Cheguei em casa completamente ensopado, mas nada que já não tivesse passado antes. Aliás, fazia um calor infernal e aquela chuva foi ótima para dar uma refrescada.

Na hora de dormir, senti o corpo meio mole e a vista ardendo um pouco. Botei o termômetro e não pude acreditar: 38º de febre. Era véspera da regata, o tempo prometia e eu ficando doente?!!! Não!!! Nunca!!! Tomei alguns remédios e fui deitar. A ordem era repouso total!!!
 
 O sábado amanheceu com um solzinho tímido, o que já estava bom demais, considerando que a previsão do início da semana era 90% de chance de chover. Eu levantei me sentindo bem e sem febre. Botamos tudo no carro e partimos. Apesar de um pouco contrariado porque estávamos bastante atrasados para a regata, no fundo estava radiante por tudo que aquele final de semana representava pra mim.

Comandante e tripulante

Chegamos ao clube em Angra e, sem perder tempo, partimos a motor rumo à linha de largada. Quando entramos no canal que separa a Ilha Gipóia do continente, comecei a sentir uns calafrios. Uma moleza se apoderou do meu corpo e resolvi botar o termômetro. Murphy devia estar ali, com a mão no meu ombro e assoprando meu termômetro. Resultado: 38,5º de febre. Não havia mais o que fazer. Insistir na regata e na programação, que envolvia dormir a bordo em alguma ilha se tornaria um passeio arriscado. Abatido comuniquei a decisão à minha fiel tripulação: vamos voltar!


Chegamos em casa no final da tarde. Me enfiei debaixo da coberta e fui curtir minha febre. Domingo, é claro, estava inteirão, mas aí o evento já havia passado. Dessa vez, Murphy se deu bem, mas não me dei por vencido. Outras oportunidades virão!!!

Até a próxima, quando o mundo conspirar a meu favor. (rs)

Bons Ventos!