Desde o ano passado adotamos uma tática diferente para curtimos nosso Carnaval na Baía da Ilha Grande. Embora resulte na perda de preciosos dias para passear ou simplesmente curtir o barco, agora vamos pra lá somente depois do início do feriado e procuramos voltar antes do fim. Tudo isso para tentarmos fugir dos cada vez mais estressantes engarrafamentos que se formam no trajeto até Angra dos Reis - local onde fica o MYSTIC.
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O MYSTIC, rumo ao ICAR |
Em 2014, partimos para Angra somente na 2ª feira de Carnaval e retornamos na 5ª feira. Ainda assim pegamos engarrafamento. Esse ano, como conseguimos liberação no trabalho para emendar o Carnaval ao final de semana seguinte, resolvemos partir para lá somente na 5ª feira após o feriado, com retorno previsto para o sábado. Foi ótimo, pois não pegamos engarrafamento em momento algum, tanto na ida, quanto na volta.
Para 2015, combinamos com o casal de amigos Bernardo e Joana de nos encontrarmos por lá, fazendo uma programação diferente. Decidimos, então, que desta vez não iríamos para a Ilha Grande e, também, aproveitaríamos um pouco mais dos nossos clubes (o do Mystic - ARMC e o do Verona - ICAR).
Na 5ª feira, após o tradicional almoço no clube, depois a faina de dar uma limpeza rápida no barco e carregar a bagagem, zarpamos com destino ao ICAR, para encontrarmos com nossos amigos. A travessia, de aproximadamente 10 MN, foi cumprida em pouco menos de 2h30 - o tempo todo no motor, já que o vento não deu o ar da sua graça. O mar calmo, só ficou desconfortável quando cruzamos o canal que separa a Ilha da Gipóia e o continente, devido ao grande tráfego de lanchas, que deixou o mar do local bastante agitado.
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Fim de tarde na varanda do ICAR |
Chegamos ao ICAR no meio da tarde e já encontrei o Bernardo fazendo manutenção no seu barco - um belo Fast 310 (assim como o MYSTIC). Após desembarcar minha esposa e meu pequeno no cais do clube, consegui uma poita emprestada para amarrar o barco e logo em seguida, comecei a inflar nosso stand up. Engraçado que essa faina me cansou bastante e comecei a sentir uma moleza incômoda. Remei até a praia do clube, onde as esposas estavam com as crianças e sentei numa cadeira para me recuperar. Renata também estava com dor de cabeça, de modo que curtimos o fim de tarde um pouco amuados.
Com a chegada da noite, senti que estava com febre. Ventava um N/NE firme e isso significava ter que remar vigorosamente o stand up para vencer o contravento até o barco. Isso levando esposa e filho na prancha. Após uma breve conferência com a família, resolvemos aceitar a sugestão do Bernardo e alugar um chalé do clube para passar a noite. Foi a decisão mais acertada! Nada como um banho quente e uma cama macia para recuperar a saúde.
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O Verona e sua tripulação, rumo à Paquetá |
Ficamos na varanda do clube curtindo o local e o fim de tarde. A nós juntaram-se os convidados do Bernardo - Marcelo, sua esposa Renata e seus filhos. O papo rolou até mais tarde, mas logo me recolhi para tentar me recuperar.
A 6ª feira amanheceu ensolarada e com o N/NE firme como na noite anterior. Aliás. o vento soprou generoso a noite inteira ,mas derrubado com estava, não consegui forças nem pra levantar e olhar o MYSTIC da janela, pra ver se ele se comportava em sua poita. Levantamos um pouco tarde e logo fomos para o restaurante tomar um café da manhã. Havíamos combinado passar o dia na Ilha de Paquetá, 6 MN a SW do clube. Zarpamos do ICAR no final da manhã para cumprir o trajeto num mar de almirante e vento quase zero, pra decepção do Bernardo, que estava ávido por dar uma velejada com sua família e amigos.
A Ilha de Paquetá não chegava a estar lotada, mas a praia estava cercada de lanchas. Jogamos âncora um pouco mais pra fora, junto a um costão muito bonito. A turma toda logo tratou de pular naquela água transparente e curtir o local. Aos poucos o pessoal foi nadando para a praia enquanto eu peguei o stand up e fui explorar aquele cantinho de paraíso. Como boa parte dos recantos da Baía da Ilha Grande, ali em Paquetá também mora uma família de pescadores que servem, na praia ou nos barcos, almoço e tira gostos de frutos do mar frescos.
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Diversão na praia |
Claro que degustamos diversos pasteiszinhos, peixe assado etc. Logo começou a soprar um vento S/SE típico dessa época do ano naquela região, que naquela praia atravessa a ilha de um lado para o outro. Passamos aquela agradável tarde curtindo o local e brincando com as crianças na areia e na água. Na hora de ir embora, receosos de nossa condição física e já planejando o retorno à Niterói no dia seguinte, zarpamos de Paquetá diretamente para o nosso clube, enquanto o Verona finalmente abriu suas velas e tomou o rumo de volta ao ICAR, velejando.O MYSTIC também abriu panos no caminho de volta, mas não demorou muito para acionarmos o motor, pois quanto mais próximo do canal da Ilha Gipóia, menos ventos alcançava nossas velas.
Chegamos ao ARMC bastante cansados, mas nem por isso deixamos de curtir o resto do dia na piscina do clube. Curtimos nosso filhote um montão e depois fomos tomar banho e nos preparar para sair e fazer um passeio urbano: fomos jantar no Shoping Pirata's Mall.
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MYSTIC no rumo de casa |
Não dormi muito bem a noite, mas pelo menos consegui descansar. No dia seguinte fui acordado com a presença de amigos no cais, quando vi a turma do veleiro Ninahai. Assim que eles partiram, fomos eu, Renata e nosso pequeno pro restaurante tomar nosso café.Após nos alimentarmos, demos uma arrumada no barco, fechamos-o e tomamos nosso caminho de volta para casa.
Embora curto, foi um passeio incrível, não só pela pequena velejada, mas pelo belíssimo local que visitamos, pela maravilhosa ilha que passamos o dia e, claro, pela companhia de amigos que tanto gostamos.
Até a próxima, MYSTIC !!!
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Mamãe e filho, curtindo Paquetá |
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Águas indecentemente transparentes |
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MYSTIC e VERONA: Dois Fast 310 em Paquetá |
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Também tenho direito!!! (rs) |
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Igreja do Bonfim, na ilhota de mesmo nome |
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Velejada no fim de tarde |
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Curtindo o clube |
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Amor impagável |
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