Olá pessoal!
O MYSTIC já está completando 10 meses nas poluídas águas da Baía de Guanabara. Some-se a isso os mais de 2 anos sem receber pintura de fundo e dá pra imaginar a facilidade com que as cracas tem crescido no casco. Não tem jeito! A única forma de evitar a acumulação das cracas, é diminuindo o tempo entre uma raspagem e outra.
O MYSTIC sendo içado |
A minha falta de tempo, de disposição e muito provavelmente, de condicionamento para mergulhar e limpar o fundo, estão sendo supridas pela contratação de um profissional. E é esse o assunto que quero abordar.
A limpeza do casco começou sendo feita de 2 em 2 meses, depois caiu para uma vez ao mês e atualmente está sendo realizada a cada 15 dias. O profissional escolhido mergulha "no pulmão" para fazer o serviço e, para complicar a faina, a água fica a maior parte do tempo muito turva, muitas vezes não dando pra enxergar 2 palmos a frente do nariz.
A galera ajudando na limpeza do fundo |
Nas minhas velejadas, mesmo após cada limpeza, não ficava totalmente satisfeito com o desempenho do barco. Como não era regata, não havia barco velejando ao lado pra medir desempenho e a proposta era sempre passear e desestressar, nunca dei muita atenção a isso.
3 cm de cracas na quilha |
De um ou dois meses pra cá, não conseguimos manter a regularidade nas limpezas e o profissional começou a se queixar da dificuldade de limpar o casco. Na última semana, inclusive, ele disse que não conseguiu limpar a quilha, tendo inclusive quebrado sua espátula raspando o fundo. Como o MYSTIC está prestes a zarpar de volta para Angra, onde inclusive será docado para pintura do fundo, resolvi esquematizar uma subida em seco aqui em Niterói para realizar uma boa limpeza...
A subida foi tranquila. Nós apoiamos o barco sobre a quilha e logo iniciamos o trabalho, pois tínhamos que devolvê-lo pra água logo, antes que a maré secasse. Logo no início, o raspador quebrou. Corri e fiz um conserto que ficou muito bom, mas logo depois, outro ponto de fixação do cabo quebrou, mas conseguimos finalizar o serviço com uma pequena espátula.
Como as fotos podem demonstrar, a quilha tinha uma camada de aproximadamente 3 cm de cracas. Uma craca pequena e dura. Se é que é possível afirmar, parecia uma craca em cima de outra. Realmente achei muita craca na quilha para algo em torno de 1 mês sem limpeza. O resto do casco só tinha um limo, já que a última limpeza foi há apenas uma semana atrás.
Absolutamente não posso acusar o profissional de não limpar a quilha, primeiro porque ele vinha me comunicando da dificuldade com a limpeza, segundo que nunca mergulhei para conferir o serviço e terceiro que o MYSTIC está praticamente sem tinta de fundo, mas confesso que estou bastante impressionado com a quantidade de encrustação verificada na quilha do barco.
Absolutamente não posso acusar o profissional de não limpar a quilha, primeiro porque ele vinha me comunicando da dificuldade com a limpeza, segundo que nunca mergulhei para conferir o serviço e terceiro que o MYSTIC está praticamente sem tinta de fundo, mas confesso que estou bastante impressionado com a quantidade de encrustação verificada na quilha do barco.
A quilha antes... |
... A quilha depois |
A tinta de fundo já acabou faz tempo |
Cracas, somente da quilha |