sexta-feira, 29 de julho de 2011

VELEJADA DE MEIO DE SEMANA

Alô amigos,

Aproveitando uma parte das férias que estou tirando agora, vou adiantando algumas coisas no barco e, claro, resolvi aproveitar para dar uma velejadinha básica. O fundo do barco está recém pintado e eu ainda não tinha saído pra aproveitar toda performance que o fundo lisinho poderia proporcionar.

Como o barco está sem motor (eu o retirei e mandei para o Josivan dar uma revisão geral na máquina), projetei e encomendei ao Chico, da FOCH, um suporte de motor de popa que pode ser adaptado nas alças da escada do barco. Ficou ótimo. Dessa forma, quando o vento acabou, pendurei o meu valente Mercury 3.3 hp e retornamos tranquilamente ao clube.

O valente Mercurizinho, mandando ver.
Para essa "empreitada", escalei novamente meu irmão, que passa uma semana de férias aqui no RJ e resgatei um amigo de regatas do Ranger que há muitos anos não pisava num veleiro - o Marcus.

Bem, a tarde não começou exatamente como queríamos, pois eu havia esquecido que o 3.3 hp estava com a cordinha do start partida e faltava recolocar a vela mestra no mastro (eu a havia enviado ao Arnaldo para alguns ajustes).

Algumas horas depois zarpamos à vela com vento fraco e sem destino. O final da tarde se aproximava e já não dava mais tempo para grandes aventuras. Tomamos assim o rumo da boca barra (saída da Baía de Guanabara) e a proposta era ir até onde a claridade permitisse. O Mystic deslizava tranquilamente a 4 nós de velocidade. É impressionante como um fundo liso faz diferença no desempenho.

O MYSTIC, rumo à boca da barra

Já fora da Baía, deixando para trás a Fortaleza de Santa Cruz
Chegando na Ilha da Cotunduba

Quando livramos o través do Morro do Morcego, em Niterói, o vento refrescou um pouco e o Mystic ensaiou suas primeiras adernadas. As cervejas foram abertas, o papo já ia animado, quando resolvemos dar a volta na Ilha Cotunduba, fora da Baía.

Com vento bem de través na faixa dos 12 nós, o barco, que estava equipado com a mestra full batten + genoa 100% - tudo em prolam, velejava a impressionantes 7,5 nós. Tudo bem que ali a maré estava vazando forte, mas nada que roube o mérito do barco.



Já pra fora do través da Cotunduba, percebemos que não havia vento no canal entre a ilha e o continente. Resolvemos, então, cambar e fazer o mesmo caminho de volta.

Quando passamos no través da Fortaleza de Santa Cruz, o vento acabou. Naquele momento, percebemos como a maré vazava forte. Enquanto encaixávamos o 3.3 hp no suporte, rapidamente a maré arrastou o barco para fora da baía.

Uma vez o motorzinho ligado, apesar dos seus "humildes" 3.3 hp versus as talvez 3 toneladas do barco, a correnteza foi vigorosamente vencida e retornamos as calmas águas do interior da Baía de Guanabara.

O retorno ao clube, já de noite, foi tranquilo, sempre regado a uma boa cerveja e um ótimo bate-papo, com muitos causos e promessas de novas velejadas.

Meu irmão e o Marcus

A conversa estava boa

Até a próxima!!!

2 comentários:

  1. Ae, tudo muito, tudo muito bem, mas realmente, que tal dar uma lavadinha no barco? Eu só subo neste barco quando a marinheiro der uma boa lavada, abçs

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  2. Essa semana deve chover e só quero ver se você vai estar lá, de vassoura na mão, pra dar aquele apoio pro teu camarada aqui. Afinal, Parceiro é parceiro mesmo, não é?!!! (rs)

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